Olá Devoradores!
Hoje teremos o Capitulo 4 que terá os personagens do livro Hibrida e do livro Insônia
da autora Mari Scott e personagens do Limiar: Entre o Céu e Inferno da autora Elaine Velasco.
Agora vamos aguardar o
Capítulo 5.
Se quiserem sabem mais
sobre o grupo e do que se trata esses Capítulos, clique aqui.
Samael sabia que não seria fácil convencer o caído a se juntar a
ele, mas tinha um trunfo em suas mãos e o usaria a seu favor caso fosse
necessário.
Pietro era um dos mais novos anjos caídos enviados pelo próprio
Lúcifer para corromper a alma de uma garota nefilim, mas fraco como a maioria,
deixou-se influenciar pela vingança e o ódio que tinha pelo irmão Pierre.
Apesar dos anos de reclusão após sua queda, Samael ouvia historias e conhecia
muito bem as fraquezas dos anjos para saber que Pietro aceitaria unir-se a ele
contra a nefilim, o anjo e seu Pai.
O jovem anjo estava sentado no lado norte do Museu do Ipiranga,
observando a lua cheia que iluminava a cidade de São Paulo. Não possuía asas,
mas tinha um dom especial para conseguir se deslocar até ali. Com a
possibilidade de se exibir, Samael sobrevoou o local até que fosse visto pelo
caído e só então pousou ao lado dele, no telhado.
Pietro, um moreno sisudo com feições italianas, levantou-se e o
encarou. Tinha escoriações no rosto e lábios, bem como nas mãos, indicando um
confronto recente.
— O que é você? — questionou ao notar as asas cinzentas,
diferentes das dos anjos que conhecia.
— Samael. Sou um jinni — explicou, aguardando para ver seu
semblante mudar ao reconhecê-lo. Pietro conhecia as historias dos que foram
lançados junto com Lúcifer, mas que não queriam segui-lo, ficando exilados de
ambos os lados. Porém, o caído não sabia que eles ainda possuíam asas e o
invejou. Samael sorriu vangloriando-se e pôs-se a falar. — Sabe a que vim,
caído?
— Não — Pietro o analisou. Samael fazia-o se recordar de seu
irmão. Tinha modos um tanto rudes e a arrogância estava presente em seu
sorriso. Quis dar-lhe as costas e voltar à melancolia de não saber como manchar
a alma de Suzanna agora que estava apaixonado, mas manteve o olhar no dele.
— Uma guerra está para acontecer. Estou reunindo meus filhos e
vim oferecer-lhe um lugar em meu exército; a meu lado.
— Uma guerra? E a quem você serve? A Lúcifer? — desdenhou.
— Não necessariamente.
— Eu não sirvo a mais ninguém. Apenas a mim mesmo, não pretendo
entrar em mais nenhuma contenda — deu as costas ao jinni e suspirou,
sentando-se à beirada do telhado, olhando abaixo o Museu se estendendo,
silencioso devido à madrugada.
— Tampouco eu sirvo a senhor algum. Mas lhe asseguro que temos
inimigos em comum e apenas isso, creio ser o suficiente para nos unir. Tempos
sombrios se aproximam e é importante criar alianças.
— Inimigos em comum? A quem se refere?
— Creio que sabe de quem estou falando — disse, erguendo a
sobrancelha esquerda. — Acaso não ouviu falar de Noah, o nefilim?
— O que tenho eu a ver com isso?
— Ora, então não sabes que Pierre é o responsável por tomar
conta do moleque?
Pietro virou o rosto fitando-o. Todos os desejos mortíferos
contra o irmão brotando de uma só vez em sua mente. Pensou em Veronique e
também em Suzanna e se ergueu, ainda encarando Samael.
— Não quero a morte de meu irmão — proferiu entre dentes,
enquanto Samael sorria maliciosamente, aguardando o desfecho daquelas palavras.
— Quero que ele sofra. Muito.
— O que você quiser — respondeu o anjo da morte. — Eu só quero o
maldito nefilim.
Estendeu a mão para selar aquela promessa. Pietro hesitou por um
instante, mas a apertou firmemente. Assim que Samael desapareceu, questionou-se
em que havia se metido. Só dava passos errados desde que se apaixonou por
aquela maldita humana.
Não muito longe dali, Pierre ouvira tudo e sabia que teria uma
árdua tarefa pela frente. Tinha esperanças em resgatar seu irmão e até aquele
momento acreditava que Pietro havia mudado, afinal, não obrigara Suzanna a
pecar em nenhum momento, mesmo tendo chances. Agora, começava a acreditar que
os planos de Pietro eram, na verdade, confundi-lo e fazer com que baixasse sua
guarda. Precisava avisar seus superiores, mas sem alarde, ou a guerra seria
facilmente vencida... pelo lado errado.
O que estão achando?
Querem saber o que vai acontecer?
Olá! Ainda não conhecia o blog. Adorei e estou seguindo.
ResponderExcluirIsa
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