Olá
Devoradores!
Hoje no
Entrevistando um Autor(a), teremos a oportunidade de conhecer um pouco mais
sobre Ivi Campos, uma pessoa que logo vocês viram, é muito sincera nas
respostas e podemos ver também em como a criação de um livro para ela foi uma
influência de muitas leituras.
Ela
escreveu o livro Nas Asas da Borboleta que falamos aqui no blog.
Mas vou
parar de enrolar e vamos ao que interessa.
Devoradores de Histórias: Conte um pouco
sobre a sua história, sua carreira...
Ivi Campos: Sempre fui muito estimulada a ler. Desde o momento em que fui alfabetizada, meu
contato com a leitura foi constante, a partir disso, desenvolvi um gosto
natural por escrever também. Na escola, adorava fazer redações e fui campeã com
algumas delas. Na adolescência comecei a escrever contos e crônicas, mas nunca
tive a pretensão de que alguma destas composições pudesse ser publicada.
DH: Quais foram às fontes inspiratórias para que você iniciasse
a carreira como escritor(a)?
IC: Nunca pensei em ser escritora no caráter profissional.
(E ainda não sou, pois ainda não vivo da escrita). Tudo sempre foi voltado para
o lazer, para o meu momento. A escrita foi à forma que eu encontrei de desabafar
em momentos de alegria ou tristeza. Então a inspiração veio de momentos da vida
mesmo. Conflitos da adolescência que todos passam, momentos de crise em tomar
decisões importantes, saudades de pessoas que estavam longe, paqueras e amores.
Eu me inspiro na vida.
DH: Como é o seu processo de criação de uma história?
IC: Geralmente é alguma coisa que eu gostaria de ler. É
como se eu escrevesse para mim mesma. É a minha ansiedade em ter uma resposta
para as milhares de perguntas que faço para a vida humana. Não são respostas
conclusivas, mas o ato de escrever me anima muito em buscar essas respostas. Os
personagens que construo vêm a partir disso: de questões da vida.
DH: Há planos para lançar os livros fora do Brasil?
IC: Ainda não. Lançar o livro no Brasil já foi um processo
bem lento e eu diria que foi a realização de todo um sonho. Claro que sonho em
ver meu livro traduzido para outros idiomas e que a história que ele conta, se
conecte com outras pessoas de culturas e tradições diferentes da minha. Mas um
plano estratégico para isso ainda não existe. Acredito que ainda precise ganhar
o espaço nacional para que o livro possa atravessar a fronteira de maneira que
obtenha sucesso lá fora.
DH: Quando e como você teve a ideia de escrever um livro?
IC: Sempre que eu escrevia um conto e mostrava para as
pessoas, geralmente minhas professoras de português ou redação, elas me falavam
que eu deveria levar aquilo mais a sério, procurar uma editora e publicar
minhas ideias, mas confesso que nunca fui atrás por preguiça e por medo de não
dar certo e me sentir frustrada. Quando escrevi o conto NAS ASAS DA BORBOLETA e
mostrei para uma amiga, ela leu e falou: Isso TEM que virar um livro. A partir
daí, desenvolvi a história de maneira que se tornasse um livro e hoje existe.
DH: Os personagens costumam ser baseados em pessoas que
você conhece?
IC: Sim e não. Sim porque vejo o movimento das pessoas,
suas características, seus dons, seus sonhos, suas mediocridades e então,
construo em cima disso. Não porque não uso uma pessoa apenas. Eu vou misturando
o que ouço de uma pessoa e o que vejo em outra pessoa e assim, os personagens
vão nascendo.
DH: Você sempre conta histórias para o seu filho e/ou
outras crianças?
IC: Sempre. Conto histórias antes mesmo de ter meu filho.
Hoje como mãe, isso virou uma rotina deliciosa, então sempre estou contando,
não somente na hora de dormir, mas no banho, no caminho para a escola, na
sorveteria em que paramos uma vez ou outra.
DH: De onde surgem suas ideias?
IC: Da vida. A vida me inspira o tempo todo.
DH: Qual foi seu livro preferido, quando era criança?
IC: “A Mina de Ouro” da Maria José Dupret. Foi um livro
fascinante!!
DH: Como você tem divulgado o livro?
IC: Através das redes sócias e dos blogs que tem me dado
um espaço incrível.
DH: Como é que surgiu o título?
IC: Eu já estava no terceiro capitulo quando a ideia do
titulo surgiu na minha cabeça. Foi algo quase mágico, imaginei as letras que
formavam o título, digitadas na folha de rosto da obra e então “batizei” o
livro.
DH: Quais as suas maiores referências literárias?
IC: Como disse sempre li muito. Quando criança lia muitos
livros infantis e “O Pequeno Príncipe” de Saint Exupery é uma referencia na
minha vida até hoje. Na adolescência li todos aqueles livros de caráter
obrigatório que nos eram passados na escola, os clássicos portugueses e
brasileiros e amava claro com algumas exceções, e juntamente com estas leituras
obrigatórias, eu me transformei em uma ratinha de biblioteca que pegava livros
emprestados e Sidney Sheldon foi outro autor que me fascinou. Hoje minhas
referencias se encontram mais abrangentes, gosto muito de Marian Keyes e Martha
Medeiros, pelo bom humor da escrita que elas trazem.
DH: Qual a mensagem você deixaria para os novos autores?
IC: É um clichê o que eu vou dizer, mas minha mensagem é
única: “Não desistam!!! As pessoas merecem ler o que você tem para escrever.”
Obrigada
pela oportunidade, pelo espaço e adorei fazer isso!!!
Um
beijo imenso pra ti e sucesso pleno no blog!!
Imagina
Ivi, o prazer foi nosso ^^. Sempre que precisar pode contar conosco.
Abraços
turma e até a próxima.
Aii adorei a entrevista com a querida Ivi *.*
ResponderExcluirO livro dela simplesmente encantador! Adoro como ela narra a história da Natália! Indico para todos lerem!
Bjão Vivi! Adorei o post ;)
Samantha
http://livroscomresenhas.blogspot.com.br/
O livro é incrível!! Adorei a entrevista com a Ivi!!
ResponderExcluirO livro é ótimo, super recomendado!
ResponderExcluirAdorei a entrevista! :)
Olá! Amei a entrevista e estou completamente louca pra ler o livro da Ivi agora é só arrumar tempo kk!
ResponderExcluirBeijinhos ;*
http://sonhando-com-livros.blogspot.com.br/
Amei a entrevista. Parabéns Ivi, e seu livro será um sucesso... Louca pra ler!
ResponderExcluirQue linda entrevista! Esse carinho que a Ivi Campos tem pela leitura e pela escrita, é palpável no seu livro "Nas asas da borboleta"! Adorei! E o livro é realmente ótimo! Super recomendo!
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