Entrevistando - Autor: Vasco Ricardo

Olá Devoradores!
Hoje a entrevista é com o nosso parceiro de Portugal, Vasco Ricardo.
Vamos conferir?!?!

Devoradores de Histórias: Conte um pouco sobre a sua história, sua carreira...
Vasco Ricardo: A minha história é tão simples quanto tantas outras. Tenho um sonho e persigo-o com todas as forças que vou conseguindo reunir. Fora isso tem várias ficções escritas, A Trama da Estrela e O Diplomata.

DH: Quais foram às fontes inspiratórias para que você iniciasse a carreira como escritor?
VR: Tudo me inspira, mas nada em particular. Talvez seja uma vontade inexplicável de criar enredos e histórias que outras pessoas possam gostar de ler.

DH: Como é o seu processo de criação de uma história?
VR: O processo de criação baseia-se apenas no seguinte: uma ideia a contar, um objectivo a desenvolver; esperar que a noite chegue, ligar o pc e escrever. Basta isso. Quando começo a teclar tudo acaba por fluir.

DH: Há planos para lançar os livros fora do país?
VR: A internacionalização de um autor é das coisas mais díficeis de conseguir, uma vez que não existem bases para que o seu trabalho possa assentar a nível interno. Em Portugal é assim, e julgo que no Brasil também.

DH: Quando e como você teve a ideia de escrever um livro?
VR: Quando soube que ia ser pai deu-me para isso.

DH: Os personagens costumam ser baseados em pessoas que você conhece?
VR: Tento afastar-me o mais que consigo da vida real, pois a minha rotina não é suficientemente excitante para que possa valer a pena ser contada. Se de alguma forma capto características de pessoas próximas para elaborar as personagens, faço-o involuntariamente.

DH: Você sempre conta histórias para o seu filho e/ou outras crianças?
VR: Os diálogos com a minha filha são enredos permanentes e complexos. Ela é uma curiosa, é um óptimo exercício para desenvolver essa faceta. As nossas conversas são autênticas histórias.

DH: De onde surgem suas ideias?
VR: As ideias surgem do nada. Já as tive (as boas) a conduzir, no banco, no aeroporto, numa loja. No entanto baseiam-se nalgo que eu quero contar. Nunca crio uma história sem que não haja uma mensagem que queria passar.

DH: Qual foi seu livro preferido, quando era criança?
VR: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello-Breyner.

DH: Como você tem divulgado o livro?
VR: Através do facebook e do blog pessoal. Contudo, aquilo que mais me tem ajudado tem sentido as óptimas opiniões de quem já leu e, muito simpaticamente, tem promovido pelos seus canais, como os blogues literários e imprensa nacional.

DH: Como é que surgiu o título?
VR: O título é a chave do livro, mais do aquilo que se possa pensar à partida.

DH: Quais as suas maiores referências literárias?
VR: Maioritariamente autores anglo-saxónicos, mas também muitos outros espalhados pelo mundo fora.

DH: Qual a mensagem você deixaria para os novos autores?
VR: Que lutem e sejam perseverantes. Que estejam preparados para lidar com a adversidade e não descansem à sombra do primeiro elogio.

E ai pessoal? Gostaram da entrevista?

Até a próxima...
assinatura-viviane

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