Autor: Marion Zimmer Bradley
Editora: Imago
Ano: 1983 e 1988
Páginas: 244 e 228
Domaris e Deoris são irmãs da Casta dos Sacerdotes, levam uma vida plácida e tranquila no Templo da Terra Antiga. Mas essa existência é subitamente abalada pela chegada de um estranho, mutilado e cego. É Micon, Príncipe da Ahtarrah, herdeiro de Atlântida, torturado brutalmente pelos membros de uma seita secreta e proibida que se dedique à magia negra, para revelar seus estranhos poderes.
A coleção “A Queda de
Atlântida” é composta por dois livros, A Teia de Luz e A Teia de Trevas.
A história narrada é sobre
duas irmãs, Domaris e Deoris, filhas do Sumo Sacerdote, que estão destinadas a
conhecer e fazer uso da magia, mesmo sendo proibido.
O mundo de Atlântida,
criada por de Marion é um arquipélago e as irmãs protagonistas moram ilha da
Terra Antiga.
A Teia de Luz, primeiro
volume, é focada em Domaris, a irmã mais velha.
A vida comum de Domaris
muda drasticamente com a chegada do jovem príncipe da capital do reino, Micon, que
estava fugindo dos Túnicas Negras, que já tinha capturado e convertido o seu
irmão, Reio-ta.
Os Túnicas Negras são um
clã que faz uso da Magia Negra, e precisam de Micon morto, pois assim ele
transfere o seu dom para o seu herdeiro, mas como ele não tem, a pessoa que
receberá tudo é o seu irmão.
Durante a narração o amor
entre Domaris e Micon cresce e também sofre com uma série de eventos que tenta
impedir que os dois fiquem juntos.
A história é muito boa, mas
um pouco devagar, e a linguagem usada dificulta um pouco, mas não impede a
leitura.
Na A Teia de Trevas, segundo
volume, tem mais ação. É sobre a Deoris, a irmã mais nova.
Nesse livro conhecemos novos
personagens como Riveda, líder do clã Túnicas Cinzentas, e que em sua busca
pelo poder, acaba se envolvendo e se apaixonando por Deoris.
Esse envolvimento gera um
fruto e o equilíbrio que antes existia entre o bem e o mal, acaba sofrendo um
grande golpe, que no final causa a queda de Atlântica.
A história se passa um
tempo depois do livro anterior e tem mais mistério, paranoia por parte de
Deoris, e situações muito sombrias também.
O livro nos mostra
também, como é frágil a linha que separa o bem do mal, e como algumas atitudes
que tomamos podem interferir, não só a nossa vida como a dos outros.
Para quem gosta de
histórias místicas, tenho certeza que, como eu, vão amar esse dois livros.
Uau, essa é a primeira resenha que leio de A Queda de Atlântida. Tenho uma vontade imensa de ler esses livros e o motivo principal é que amei As Brumas de Avalon, da mesma autora. Ela tem um um dom especial de criar universos, de descrever e de envolver o leitor com lugares e personagens cheios de misticismo. Só que essa coleção não é tão fácil de encontrar vendendo por aí, já cheguei a procurá-la num sebo perto de onde moro, mas não tinha. Quem sabe ainda encontro.
ResponderExcluirUm beijo, Livro Lab